O corredor da Folia do palco da Bomba ficou pequeno na noite do sábado para abraçar tantos foliões filhos da terra e visitantes que se espremiam para ver o swing da Banda Calypso, principal atração da folia invadiu as ruas e avenidas logo cedo com o cortejo de blocos. Frevo, lambada, o ritmo calipso do Pará, sambão, entre outros estilos, se misturavam num caldeirão de energia que contagiou foliões de todas as idades. As fantasias que brilharam no dia também realçavam suas cores na folia noturna.
E todos esperavam ali cheio de euforia e paixão, para ver de perto as estrelas Joelma e Chimbinha. Foi só o prefeito Marcones Sá desejar o melhor carnaval, “de paz e alegria” a todos os foliões e anunciar a atração da noite que as luzes do palco se acederam com seus efeitos. Logo uma das bandas mais esperadas da folia, arrancou gritos e aplausos dos fãs. Quando a dupla subiu ao palco, do começo ao fim, foi acompanhada pelo coral da plateia que cantava todas as músicas do repertório. Não faltaram Acelerou, Amor bandoleiro, Ainda te amo, Gamei, Isso é Calypso, entre outros sucessos.
Lá pelo meio do show, mais surpresa: um grupo de sete anões do circo Pindorama, de passagem pela cidade, foi convidado pela cantora a subir ao palco. Todos sentaram ao lado dela, tiraram fotos e ainda dançaram. Sempre que saia de cena para mudar o figurino, a cantora deixada sua banda mandando ver nos frevos de Pernambuco. Numa bela fantasia rosa, a artista voltou pela última vez para homenagear a folia sertaneja, cantando Frevo Mulher, de Zé Ramalho.
Quando se despediu, a plateia foi ao delírio, com gosto de quero mais. Depois do Calypso, o grupo Patusco, de Olinda, desfilou um repertório recheado de sambas tradicionais misturando clássico e pop. Sucessos de Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Vanessa da Mata, Beth carvalho, Alcione entre outros artista da linhagem do samba. Nas ruas e avenidas, o Trio Cygnus também arrastou uma multidão misturando música baiana e pernambucana.
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